sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Feliz aniversário, pedalando na cidade!

Hoje eu estou fazendo quatro anos de pedaladas, e eu nunca imaginei que chegaria a tanto, e durante esses anos todos aconteceram muita coisa, boas e ruins, mas todas foram de grande valia.

Lembro-me uma vez quando estava alguns meses iniciando no pedal que eu perguntei para um rapaz quanto tempo levaria para eu pegar um bom ritmo em cima de uma bicicleta (no bom sentido, claro...rs) e ele me disse: “um ano e meio ou dois anos”.

Nossa! Tudo isso?

E esse um ano e meio passou voando tanto quanto os quatro anos de pedal.

Eu comecei com uma bike de supermercado e quando eu fui fazer a minha primeira trilha em Nazaré Paulista, enquanto eu conversava com algumas pessoas sobre a trilha, sobre o pedal e, claro, sobre bikes, uma pessoa disse assim: “pior são aquelas bikes compradas em supermercado...”. Meus Deus! Eu fiquei com uma vergonha danada, mas não escondi que tinha comprado a bike num supermercado. Eu não manjava nada de bicicletas, aliás, eu nem sabia se ainda sabia pedalar... uia! Mas pensei: “seja o que Deus quiser!”

Não preciso nem contar que a bike se destruiu na trilha e no dia seguinte eu estava trocando-a por um DVD. (risos)

Depois fiquei um tempo pedalando com uma bike usada e o resto da história você já sabe.

Pedalei muito com o CAB. Aliás, o CAB foi o único grupo de bike que me ajudou – e ajuda muito – a fazer trilhas por aí, pois eu não tenho carro, então participo das viagens que eles fazem, pois além do CABusão eu ainda tenho a companhia de pessoas muito agradáveis, e o preço é quase sempre acessível.

Fiz as trilhas em Nazaré Paulista (várias vezes), Maria da Fé em Minas Gerais, Salesópolis, Ilha Comprida, Juréia, Carlos Botelho, Miracatu, Paranapiacaba, São Francisco Xavier, Serra do Japi, Graciosa, Mairiporã (umas três vezes), Atibaia, Campinas-Jaguariúna, Santana do Parnaíba – Pirapora do Bom Jesus (a mais difícil) e ainda fiz a Estrada da Manutenção umas 4 vezes, Passeio da Orla Norte e ainda enfrentei São Paulo – Jundiaí – São Paulo num único dia e, um pedal de speed pelo Rodoanel. Fora pedais pela cidade de São Paulo em grupo ou sozinha.

Parece pouco, né? Mas eu acho que foi muito bom todos os passeios, incluindo os tombos, os arranhões, etc. Eu cheguei a fissurar a costela numa queda na Juréia, mas nunca cheguei a quebrar nada do meu corpo, graças a Deus.

Agora pretendo fazer uma cicloviagem. Não sei quando será e nem para onde vai ser, mas que eu pretendo fazer, pretendo. Vou apenas deixar o tempo se encarregar disso, enquanto isso eu vou pedalando por aí.

Sem contar a minha paixão pelo ciclismo de estrada (apesar de não participar ativamente dessas pedaladas), pelo Tour de France, e claro, pelo Lance Armstrong, para o qual eu virei fã de carteirinha. Eu acompanho o Tour desde 2006 e agora tenho assinatura da TV5, canal francês que transmite o Tour na íntegra. Iupiiiiiiii!

Nesse período conheci muitas pessoas legais, outras chatas também; namorei um ciclista, e desnamorei (risos); levei vários tombos, e tive alguns arranhões; me diverti muito, e também me aborreci muito, enfim, como dizem por aí: “faz paRRRRte”.

E aos 35 anos, apesar de estar acima do peso, eu estou mais em forma hoje do que quando eu tinha 20 anos. Uia!

Que venham mais quatro, 14, 40 anos de muito pedal!

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